01.PCA-ecocardiografia bidimensional,detecta 90% dos casos.
02.TESTES ERGOMÉTRICOS-a partir dos 4 anos de idade.
03.BRADICARDIA SINTOMÁTICA-indicado marca-passo.
04.ECG X HIPOPOTASSEMIA-STdeprimido,onda T bifásica e U proeminente.
05.ECG X HIPERPOTASSEMIA-onda T alta,PR prolongado,QRS alargado,ausência de P.
06.TAP-freq. ventr. >180, RR fixo,P anormais,FC quase não se altera com chôro.
07.TSVP-bolsa de gelo por 30 segundos na face no lactente, na criança massagem carotídea unilateral.Adenosina.Cardioversão.
08.PAT-Triangulo de Acesso Pediatrico-Aparência:estado geral.Circulação-pele,
enchimento capilar.Trabalho respiratório
09.ARRITMIAS CARDÍACAS REVERSÍVEIS-4Hs e 4Ts:hipoxemia,hipotermia,hipo ou hiperpotassemia,hipovolemia; tamponamento cardíaco,tensão de pneumotórax, tromboembolia,toxinas.
10.ELIMINAÇÃO DE MECÔNIO-ausente nas 24hs de vida=d. hirschsprung,hipopla
sia de colon esq.,rolha meconial,hipotiroidismo.
11.ATIVIDADE ELÉTRICA SEM PULSO=4Hs e 4Ts.
12.VÔMITOS BILIOSOS NO RN=má-rotação com volvo.
13.TORÇÃO DE HIDÁTIDE-sinal do ponto azul(polo sup.)
14.TORÇÃO TESTICULAR-ausência de Reflexo Cremastérico.Nas primeiras 4 horas,96% de recuperação.
15.VARICOCELE-85-95% à esquerda,se de início súbito=associação com TU renal com obstrução de v. renal esq.Se do lado direito=patologia intrabdominal, se não diminuir com supinação=obstr. v. cava inf. ou v. renal.
16.TGV-é clássico o ECG normal.
quinta-feira, 27 de agosto de 2009
DICAS DE PEDIATRIA....
01.TRIADE DO ATLETA-dist. alimentar,amenorréia e osteoporose.
02.GORDURA CORPORAL-avaliação pela prega cutânea triciptal.
03.S. DOS OVARIOS POLICÍSTICOS-oligo/amenorréia,hirsutismo e obesidade.
04.MENORRAGIA-vol. ou duração excessiva da menstruação.
05.PUBERDADE MASCULINA-duração de 3 anos e meio.
06.ESTIRÃO DO CRESCIMENTO-Tanner IV
07.PUBERDADE FEMININA-duração de 4 anos e meio.
08.ESPERMACA-sptz na primeira urina da manhã, aos 13,3 anos,antes do estirão.
09.DIP-doença inflamatória pélvica-hipersensibilidade abdominal inferior à mobilização da cérvice,útero e anexo.
10.GINECOMASTIA-em 75% dos meninos, entre 12 e 14,5 anos,uni ou bilateral,dura até 2 anos.
11.SINAL DE PREHN-alívio da dor com a elevação do testículo(NEGATIVO)=epididimite.Se aumenta a dor(POSITIVO)=T. testicular.
12.HIRCISMO-odor axilar desagradável.
13.GRAVIDEZ ECTÓPICA-amenorréia,dor abdominal unilateral ou pélvica, sangramento vaginal irregular.Fazer US abdominal.
14.SUCÇÃO DE POLEGAR-intervir >5 anos de idade.
15.TREINAMENTO ESFINCTERIANO-entre 2 e 3anos e meio.
16.MICROCEFALIA-fazer RM do crânio.
17.PERIODONTITE-gengiva hipertrofiada,dentes frouxos,exsudato purulento
18.CAPACIDADE DE SE ABOTOAR-aos 3-4anos de idade.
19.PREFERÊNCIA POR UMA DAS MÃOS-aos 5 anos de idade.
20.FALA INTELIGÍVEL-100% aos 4 anos.
21.ATRASO DE LINGUAGEM-avaliação áudio-cognitiva.
22.ANQUILOGLOSSIA-se probl. de fala >2-4anos=cirurgia.
23.GAGUEIRA->5-6 anos, ao fonoaudiólogo.
24.DISLEXIA-dificuldade para aprender a ler.
25.SMSL-prevenir com posição supina ao dormir.
26.PARASSONIAS NÃO-REM:despertares parciais do sono profundo do estágio IV:terror noturno,sonambulismo,sonilóquio,enurese.
27.VISÃO-sentido da luz,presente no 7º mes de vida fetal.
28.VISÃO BINOCULAR-entre 3-6meses.Profundidade= entre 6-8 meses.
29.ANISOCOARIA FISIOLÓGICA-em 20% dos indivíduos.
30.HETEROCROMIA-iris com cores diferentes.Pode ser familiar.
31.ESTRABISMO-esotrópico(para dentro),exotrópico(para fora),hipertrópico(para cima).
32.AMBLIOPIA-< da visão,não corrigida por óculos.
33.PVM-com sopro sistólico(regurgitação mitral).Fazer profilaxia de EBS.
34.CARDIOPATIA CIANÓTICA-crônica, com policitemia.Fazer flebotomia ou EST parcial,quando o HTC>60-65%
35.RN CIANÓTICO-teste da hiperóxia-O2 a 100%-gasometria:se doença pulmonar=a PaO2>100, se cardíaca-PaO2 <100.
36.FOTOTERAPIA-aumenta a incidência de PCA em prematuros.
02.GORDURA CORPORAL-avaliação pela prega cutânea triciptal.
03.S. DOS OVARIOS POLICÍSTICOS-oligo/amenorréia,hirsutismo e obesidade.
04.MENORRAGIA-vol. ou duração excessiva da menstruação.
05.PUBERDADE MASCULINA-duração de 3 anos e meio.
06.ESTIRÃO DO CRESCIMENTO-Tanner IV
07.PUBERDADE FEMININA-duração de 4 anos e meio.
08.ESPERMACA-sptz na primeira urina da manhã, aos 13,3 anos,antes do estirão.
09.DIP-doença inflamatória pélvica-hipersensibilidade abdominal inferior à mobilização da cérvice,útero e anexo.
10.GINECOMASTIA-em 75% dos meninos, entre 12 e 14,5 anos,uni ou bilateral,dura até 2 anos.
11.SINAL DE PREHN-alívio da dor com a elevação do testículo(NEGATIVO)=epididimite.Se aumenta a dor(POSITIVO)=T. testicular.
12.HIRCISMO-odor axilar desagradável.
13.GRAVIDEZ ECTÓPICA-amenorréia,dor abdominal unilateral ou pélvica, sangramento vaginal irregular.Fazer US abdominal.
14.SUCÇÃO DE POLEGAR-intervir >5 anos de idade.
15.TREINAMENTO ESFINCTERIANO-entre 2 e 3anos e meio.
16.MICROCEFALIA-fazer RM do crânio.
17.PERIODONTITE-gengiva hipertrofiada,dentes frouxos,exsudato purulento
18.CAPACIDADE DE SE ABOTOAR-aos 3-4anos de idade.
19.PREFERÊNCIA POR UMA DAS MÃOS-aos 5 anos de idade.
20.FALA INTELIGÍVEL-100% aos 4 anos.
21.ATRASO DE LINGUAGEM-avaliação áudio-cognitiva.
22.ANQUILOGLOSSIA-se probl. de fala >2-4anos=cirurgia.
23.GAGUEIRA->5-6 anos, ao fonoaudiólogo.
24.DISLEXIA-dificuldade para aprender a ler.
25.SMSL-prevenir com posição supina ao dormir.
26.PARASSONIAS NÃO-REM:despertares parciais do sono profundo do estágio IV:terror noturno,sonambulismo,sonilóquio,enurese.
27.VISÃO-sentido da luz,presente no 7º mes de vida fetal.
28.VISÃO BINOCULAR-entre 3-6meses.Profundidade= entre 6-8 meses.
29.ANISOCOARIA FISIOLÓGICA-em 20% dos indivíduos.
30.HETEROCROMIA-iris com cores diferentes.Pode ser familiar.
31.ESTRABISMO-esotrópico(para dentro),exotrópico(para fora),hipertrópico(para cima).
32.AMBLIOPIA-< da visão,não corrigida por óculos.
33.PVM-com sopro sistólico(regurgitação mitral).Fazer profilaxia de EBS.
34.CARDIOPATIA CIANÓTICA-crônica, com policitemia.Fazer flebotomia ou EST parcial,quando o HTC>60-65%
35.RN CIANÓTICO-teste da hiperóxia-O2 a 100%-gasometria:se doença pulmonar=a PaO2>100, se cardíaca-PaO2 <100.
36.FOTOTERAPIA-aumenta a incidência de PCA em prematuros.
quinta-feira, 13 de agosto de 2009
DICAS DE PEDIATRIA....
01.DREPANOCITOSE-presença de febre=urgência.Culturas+antibioticoterapia.
02.FEBRE REUMÁTICA+CARDITE REUMÁTICA-profilaxia até os 25 anos, no mínimo por 10 anos, com preferência pelo tempo mais longo.Com cardite crônica e com prótese valvar, no mínimo por 40 anos.
03.HIPOPLASIA VENTR. ESQ.-hipoxemia grave refratária, cianose ao nascer.Tto. com prostraglandina E,IV.
04.HERINA INGUINAL-cirurgia eletiva.
05.S. DE TURNER-45x0, atraso de desenvolvimento,baixa estatura.Cariótipo+US pélvica,gonadotrofinas séricas(>fsh),hormônios tireoidianos.
06.TUMOR CERVICAL-hemograma,rx de tórax,US cervical e abdominal,sorologia para toxoplasmose e mononucleose.
07.DII-biópsia intestinal.
08.HIPERVITAMINOSE A-falta de ganho de peso,anorexia, alopecia e lesões seborrêicas.
09.ANEMIA FERROPRIVA-é hipocrômica microcítica,com anisocitose(>do RDW)
10.LUXAÇÃO CONG. DO QUADRIL-no RN pede-se US, no lactente e criança maior fazer RX da pelve em AP-P(posição de sapo)
11.ERITEMA MULTIFORME-rash pápulo-eritematoso,com vesícula central e lesões de mucosa oral erosivas.
12.TESTE DE APT-positivo=sangue materno deglutido pelo RN.
13.FENÔMENO DE SOMOGYI-hipoglicemia pela madrugada,hiperglicemia pela manhã,pelo uso de insulina > 2U/k/dia.
14.ABSCESSO PERIAMIGDALIANO-disfagia+trismo.
15.PANCITOPENIA DE FANCONI-manchas café com leite,hiperpigmentação,
anormalidades esqueléticas(polegar),atraso do crescimento linear.
16.ASMA-vacinar contra influenza e com vacina contra pneumococo polissacarí-
dica(>2 anos).
17.GENU VALGUS-se corrige por volta dos 3-5 anos.
18.CISTO POPLÍTEO DE BAKER-fazer US.em geral se cura espontaneamente.
19.CELULITE PERIORBITÁRIA-por Hib e S. aureus.
20.TSV-FC>180, no adolescente é comum a S.Wolf-Parkinson-White.Indica-se Holter por 24hs.
02.FEBRE REUMÁTICA+CARDITE REUMÁTICA-profilaxia até os 25 anos, no mínimo por 10 anos, com preferência pelo tempo mais longo.Com cardite crônica e com prótese valvar, no mínimo por 40 anos.
03.HIPOPLASIA VENTR. ESQ.-hipoxemia grave refratária, cianose ao nascer.Tto. com prostraglandina E,IV.
04.HERINA INGUINAL-cirurgia eletiva.
05.S. DE TURNER-45x0, atraso de desenvolvimento,baixa estatura.Cariótipo+US pélvica,gonadotrofinas séricas(>fsh),hormônios tireoidianos.
06.TUMOR CERVICAL-hemograma,rx de tórax,US cervical e abdominal,sorologia para toxoplasmose e mononucleose.
07.DII-biópsia intestinal.
08.HIPERVITAMINOSE A-falta de ganho de peso,anorexia, alopecia e lesões seborrêicas.
09.ANEMIA FERROPRIVA-é hipocrômica microcítica,com anisocitose(>do RDW)
10.LUXAÇÃO CONG. DO QUADRIL-no RN pede-se US, no lactente e criança maior fazer RX da pelve em AP-P(posição de sapo)
11.ERITEMA MULTIFORME-rash pápulo-eritematoso,com vesícula central e lesões de mucosa oral erosivas.
12.TESTE DE APT-positivo=sangue materno deglutido pelo RN.
13.FENÔMENO DE SOMOGYI-hipoglicemia pela madrugada,hiperglicemia pela manhã,pelo uso de insulina > 2U/k/dia.
14.ABSCESSO PERIAMIGDALIANO-disfagia+trismo.
15.PANCITOPENIA DE FANCONI-manchas café com leite,hiperpigmentação,
anormalidades esqueléticas(polegar),atraso do crescimento linear.
16.ASMA-vacinar contra influenza e com vacina contra pneumococo polissacarí-
dica(>2 anos).
17.GENU VALGUS-se corrige por volta dos 3-5 anos.
18.CISTO POPLÍTEO DE BAKER-fazer US.em geral se cura espontaneamente.
19.CELULITE PERIORBITÁRIA-por Hib e S. aureus.
20.TSV-FC>180, no adolescente é comum a S.Wolf-Parkinson-White.Indica-se Holter por 24hs.
terça-feira, 11 de agosto de 2009
DICAS DE PEDIATRIA.....
01.CERATOCONJUNTIVITE EPIDÊMICA-adenovirus,causa ardor,prurido,edema,
fotofobia,adenopatia pré-auricular.
02.HIPOVITAMINOSE A- cegueira noturna, manchas de Bitot,hiperceratose folicular,FO= palidez de papila e mácula.
03.DCLP-claudicação indolor.
04.D. DE LYME-paralisia facial pode ser a primeira manifestação.
05.NÓDULO DE TIREÓIDE-biópsia por agulha.US.
06.PULSO PARADOXAL-<>
07.BRONQUIOLITE-isolamento,luvas,máscaras,instrumento para cada doente.
08.ICTERICIA DO LEITE MATERNO-surge a partir do 5º dia.
09.DIVERTICULITE-evacuações abundantes com aspecto de geléia de groselha sem outras manifestações.Diagnóstico por cintilografia com tecnécio.
10.ARJ-uveite crônica.
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
DICAS DE PEDIATRIA....
01.FEBRE ALTA COM CALAFRIOS-tto. com clorpromazina=0,2mg/k/dose,IM(amplictil emp. 25mg/5cc, repetir com 30 minutos,se necessário)
02.PARALISIA BRAQUIAL DO RN-superior:Duchenne-Erb(c5-c6), posião de "gorjeta de garçom".Inferior:Klumpke(c7-t1),"mão paralítica".Total-c5-t1
03.METEHEMOGLOBINEMIA-cianose,cor marrom esverdeada, sem anemia ou distúrbio cardio-respiratório.
04.CONVULSÃO NEONATAL-hemograma,pcr,glicose,ca,mg,na,lcr,us de crânio,
eeg,tc.
05.HIPOGLICEMIA NEONATAL-glicemia <40mg%
06.HIPERGLICEMIA NEONATAL-glicemia>125mg%
07.HIPOCALCEMIA NEONATAL-Ca<7mg%
08.SANGRAMENTO NEONATAL-plaquetas,tp,ttp.
09.POLICITEMIA NEONATAL-htc>65%,hb>22.Tto=EST parcial
10.HIPOTERMIA-tax<36,>
11.ATRESIA DUODENAL-rx com sinal de dupla bolha.
12.FEBRE COM TREMORES-bacteremia-ceftriaxona.
13.FEBRE ALTA+HEMOGR. NORMAL-Roséola ou Exantema súbito.
14.FEBRE EM RN-hospitalizar.Hemograma,pcr,urina-eas +cult.,hemocultura,lcr-
ceftriaxona=8omg/k,im ou iv.
15.DISTURBIO ACIDO-BÁSICO-para identificar o distúrbio primário(metab. ou resp.), basta observar qual o componente que se encontra do mesmo lado do desvio do pH.
16.PaCO2=BE + 41 +/- 3. PaCO2 = BE +38 a 44.Se estiver fora desses limites, não é compensação, mas sim um disturbio misto(Diagrama de Davenport)
17.INTOXICAÇÃO POR FENOTIAZINA OU METOCLOPRAMIDA-TTo com diazepínico,iv ou Dramin IV(Dramin b6 dl + 10 cc sg 10%)
18.DOR-Leve=dipirona,acetaminofen,AINE, v.o. ou supositório.Moderada=idem+
codeína(>3 anos de idade)=1mg/k/dose. Tylex 7,5 e 30mg.Intensa=morfina,me -
peridina,fentanil,etc...
19.AFECÇÃO ORBITAL-CELULITE-pós-septal(orbitária)-edema palpebral difuso,exoftalmia,dor intensa, restrição à movimentação ocular e alt. visão-estafilococos,estreptococos,anaeróbios-TAC contrastada.Oxac.+cloranf. ou Ceftriaxona IV+analg.+cirurgia(?).Pré-septal(periorbitária)-edema palpebral matutino,secundário à sinusite-H, influenza,pneumococo,m. catharralis-ceftriaxona IM ou clavulin ou cefaclor ou cefuroxima,vo,Se há pele infectada-estafilo,estreptococo-cefalosporinas(keflex,cefamox).
20.IMIPENEM-CILASTINA-é o antibiótico de mais longo espectro, gram +, - e anaeróbios.Não penetra no LCR.
21.TEICOPLAMINA-contra estafilococos resistentes ,IM, dose única.Ataque=10mg/k, 12-12hs, a seguir, 5-10mg/k,24-24hs.
22.MEROPENEM-em monoterapia, em pacientes neutropênicos febris.
23.QUEIMADURAS LEVES-tto. tópico com sulfadiazina de prata 0,5% ou Sulfamylon 10%.
24.MIELOMA MÚLTIPLO-o o tu canceroso primário ósseo mais frequente, seguido do osteossarcoma. No crânio, o rx mostra imagens de "saca bocados".
02.PARALISIA BRAQUIAL DO RN-superior:Duchenne-Erb(c5-c6), posião de "gorjeta de garçom".Inferior:Klumpke(c7-t1),"mão paralítica".Total-c5-t1
03.METEHEMOGLOBINEMIA-cianose,cor marrom esverdeada, sem anemia ou distúrbio cardio-respiratório.
04.CONVULSÃO NEONATAL-hemograma,pcr,glicose,ca,mg,na,lcr,us de crânio,
eeg,tc.
05.HIPOGLICEMIA NEONATAL-glicemia <40mg%
06.HIPERGLICEMIA NEONATAL-glicemia>125mg%
07.HIPOCALCEMIA NEONATAL-Ca<7mg%
08.SANGRAMENTO NEONATAL-plaquetas,tp,ttp.
09.POLICITEMIA NEONATAL-htc>65%,hb>22.Tto=EST parcial
10.HIPOTERMIA-tax<36,>
11.ATRESIA DUODENAL-rx com sinal de dupla bolha.
12.FEBRE COM TREMORES-bacteremia-ceftriaxona.
13.FEBRE ALTA+HEMOGR. NORMAL-Roséola ou Exantema súbito.
14.FEBRE EM RN-hospitalizar.Hemograma,pcr,urina-eas +cult.,hemocultura,lcr-
ceftriaxona=8omg/k,im ou iv.
15.DISTURBIO ACIDO-BÁSICO-para identificar o distúrbio primário(metab. ou resp.), basta observar qual o componente que se encontra do mesmo lado do desvio do pH.
16.PaCO2=BE + 41 +/- 3. PaCO2 = BE +38 a 44.Se estiver fora desses limites, não é compensação, mas sim um disturbio misto(Diagrama de Davenport)
17.INTOXICAÇÃO POR FENOTIAZINA OU METOCLOPRAMIDA-TTo com diazepínico,iv ou Dramin IV(Dramin b6 dl + 10 cc sg 10%)
18.DOR-Leve=dipirona,acetaminofen,AINE, v.o. ou supositório.Moderada=idem+
codeína(>3 anos de idade)=1mg/k/dose. Tylex 7,5 e 30mg.Intensa=morfina,me -
peridina,fentanil,etc...
19.AFECÇÃO ORBITAL-CELULITE-pós-septal(orbitária)-edema palpebral difuso,exoftalmia,dor intensa, restrição à movimentação ocular e alt. visão-estafilococos,estreptococos,anaeróbios-TAC contrastada.Oxac.+cloranf. ou Ceftriaxona IV+analg.+cirurgia(?).Pré-septal(periorbitária)-edema palpebral matutino,secundário à sinusite-H, influenza,pneumococo,m. catharralis-ceftriaxona IM ou clavulin ou cefaclor ou cefuroxima,vo,Se há pele infectada-estafilo,estreptococo-cefalosporinas(keflex,cefamox).
20.IMIPENEM-CILASTINA-é o antibiótico de mais longo espectro, gram +, - e anaeróbios.Não penetra no LCR.
21.TEICOPLAMINA-contra estafilococos resistentes ,IM, dose única.Ataque=10mg/k, 12-12hs, a seguir, 5-10mg/k,24-24hs.
22.MEROPENEM-em monoterapia, em pacientes neutropênicos febris.
23.QUEIMADURAS LEVES-tto. tópico com sulfadiazina de prata 0,5% ou Sulfamylon 10%.
24.MIELOMA MÚLTIPLO-o o tu canceroso primário ósseo mais frequente, seguido do osteossarcoma. No crânio, o rx mostra imagens de "saca bocados".
DICAS DE PEDIATRIA....
01.VARICELA-com monoartralgia=artrite séptica.
02.DOR ABDOMINAL RECORRENTE-pelo menos 3 episódios em 3 meses,entre 5 e 12 anos de idade, periumbilical ou epigástrica.Exs:hemograma, vhs, tgo,tgp,epf,
sangue oculto nas fezes.Tto-metamucil ou similar,fibras,sem lactose.
03.BAIXA ESTATURA-hemograma,vhs,urina-eas,tsh,t4, cariótipo(menina)
04.LESÕES DE PELE-vesículas<0,5cm,>0,5cm
05.VESÍCULAS VIRAIS-centro umbilicado.
06.ESFREGAÇO DE TZANCK-exame citológico da vesícula, para varicela-zoster,
herpes simples=céls. gigantes multinucleadas.
07.SINDR. DE STEVENS-JOHSON-vesiculação envolvendo pelo menos 2 mucosas-eritema multiforme major.
08.SINUSITE-pode ser facilitada pelo espirrar,assoar o nariz, em virtude da alte-
ração de pressão intranasal.
09.TRANSILUMINAÇÃO-nas sinusites maxilares e frontal,acima dos 10 anos de idade.Maxiar=fonte de luz no ponto médio da borda orbital inferior=avaliar a transmissão da luz através do pálato duro, com a boca aberta.Frontal-ponto de luz na borda medial da crista supraorbitária-avaliar simetria do rubor bilateral.
10.SINUSITE MAXILAR-fazer U.S.
11.ASPIRAÇÃO SINUSAL-por punção transnasal.
12.ADENOIDITE-Rx dos s. da face se mostra normal.
13.HIPOTONIA-75% por agressão cerebral ou medular espinhal, atrofia muscular espinhal,sindr. digenéticas.
14.INFECÇÕES RECORRENTES-imunoglobulinas, hemograma,vhs,dosar c3-c4-ch50,tx de tórax,teste no nbt.
02.DOR ABDOMINAL RECORRENTE-pelo menos 3 episódios em 3 meses,entre 5 e 12 anos de idade, periumbilical ou epigástrica.Exs:hemograma, vhs, tgo,tgp,epf,
sangue oculto nas fezes.Tto-metamucil ou similar,fibras,sem lactose.
03.BAIXA ESTATURA-hemograma,vhs,urina-eas,tsh,t4, cariótipo(menina)
04.LESÕES DE PELE-vesículas<0,5cm,>0,5cm
05.VESÍCULAS VIRAIS-centro umbilicado.
06.ESFREGAÇO DE TZANCK-exame citológico da vesícula, para varicela-zoster,
herpes simples=céls. gigantes multinucleadas.
07.SINDR. DE STEVENS-JOHSON-vesiculação envolvendo pelo menos 2 mucosas-eritema multiforme major.
08.SINUSITE-pode ser facilitada pelo espirrar,assoar o nariz, em virtude da alte-
ração de pressão intranasal.
09.TRANSILUMINAÇÃO-nas sinusites maxilares e frontal,acima dos 10 anos de idade.Maxiar=fonte de luz no ponto médio da borda orbital inferior=avaliar a transmissão da luz através do pálato duro, com a boca aberta.Frontal-ponto de luz na borda medial da crista supraorbitária-avaliar simetria do rubor bilateral.
10.SINUSITE MAXILAR-fazer U.S.
11.ASPIRAÇÃO SINUSAL-por punção transnasal.
12.ADENOIDITE-Rx dos s. da face se mostra normal.
13.HIPOTONIA-75% por agressão cerebral ou medular espinhal, atrofia muscular espinhal,sindr. digenéticas.
14.INFECÇÕES RECORRENTES-imunoglobulinas, hemograma,vhs,dosar c3-c4-ch50,tx de tórax,teste no nbt.
sexta-feira, 7 de agosto de 2009
DICAS DE PEDIATRIA....
01.ESTAFILOCOCUS AUREUS-lavagem das mãos, para prevenir sua disseminação hospitalar.
02.BACTEREMIA-em criança asplênica, por pneumococo.
03.ICTERÍCIA NEONATAL-com hiperbilirrubinemia direta aos 2 meses de idade=US abdominal.
04.INTOXICAÇÃO POR ACETAMINOFEN-antidoto=N-acetil-cisteína.
05.PRIMEIROS MOLARES-dentes permanentes, não confundí-los com temporários, por volta dos 6 anos de idade.
06.F. REUMÁTICA-a mitral é a válvula mais comprometida.
07.LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA-translocação do cromossoma Filadélfia.
08.LACTENTE COM TOSSE-com febre,taquidispnéia, tiragem subcostal=pneumonia- internação-antibiótico IV.
09.ANOREXIA NERVOSA-complicação comum: obstipação intestinal.
10.DENGUE HEMORRÁGICA-sinal de alarme=dor abdominal.
11.DERRAME PLEURAL POR LINFOMA-transudato.
12.VIA I.O.-ossso previamente fraturado é a única contraindicação.
13.LACTENTE COM TV S/ PULSO-massagem,desfibrilador,adrenalina- Sem resposta,usar amiodarona= 1cc+10 cc SF,mantendo massagem cardíaca.
14.LACTENTE ENGASGADO COM UVA-manobra dos 5 golpes nas costas e 5 compressões toráxica.
15.KLEBSIELLA PNEUMONIAE-pneumonia com pneumatoceles.
16.SDR TIPO ADULTO-sepsis, ventilação, piora súbita e progressiva do quadro respiratório, Rx com infiltrado pulmonar bilateral,ECO com boa função VE, relação PaO2:FiO2.
17.COLETA DE SANGUE-dor: instabilidade hemodinâmica+flutuação da pressão intracraniana.
18.BRONQUIOLITE GRAVE-O2 por catéter, manter SaO2 entre 93-95%.
19.CHOQUE SÉPTICO-hipotensão, apesar da ressuscitação volêmica adequada, acidose lática, oligúria, alteração do sensório.
20.TRATAMENTO ONCOLÓGICO-trombocitopenia de até 10.000 é o nível considerado seguro, em pacientes estáveis e sem sangramento.
21.VÔMITOS INCOERCÍVEIS-em pacientes em quimioterapia=usar ondansetron.
22.HIPOPOTASSEMIA AGUDA-usar KCl no máximo a 0,5 mEq/k/hora.
23.EXTUBAÇÃO-suspenda a sedação previamente e hiperventilar momentos antes da extubação.
24.E.M.E.-medicar com midazolam IM, nasal ou oral.
25.TRAUMA CRANIANO-manter pressão de perfusão cerebral no mínimo em 50mmHg.
26.CONVULSÃO PÓS-TRAUMA-usar difenil-hidantoina.
27.ASMA GRAVE-usar midazolam e cetamina-ventilação+intubação
28.DISTANÁSIA-tto. desnecessário, apenas para protelar o processo de morrer.
29.INFECÇÃO HERPÉTICA NEONATAL-rastreamento com culturas de lesões mucocutâneas, LCR, conjuntiva ocular, nasofaringe, fezes e urina,colher 24-48hs pós-nascimento.
30.TROMBOCITOPENIA ALOIMUNE-sangramento umbilical, petéquias, plaquetopenia no RN e normais na mãe.
31.ECN-trombocitopenia,correlaciona-se com o prognóstico.
32.GALACTOSEMIA NEONATAL-contraindicado o AM.
33.APNÉIA DO PREMATURO- o efeito da cafeína pode ainda ser observado até 7 dias após sua suspensão.
DICAS DE PEDIATRIA....
01.FEBRE REUMÁTICA- insuf. mitral-procedimento dentário-profilaxia de endocardite bacteriana,com amoxacilina=50mg/kg,1 h antes do procedimento.
02.AIDS-contraindicadas vacinas contra varicela e sarampo.
03.LARINGOMALÁCEA-respiração ruidosa dd o nascimento, piora com posição supina, estridor inspiratório, deformidade toráxica.
04.SEPSIS NEONATAL PRECOCE-ampicilina+gentamicina
05.I.T.U.-em lactente=ampicilina+gentamicina.
06.SIFILIS CONGÊNITA-dor à movimentação dos membros, choro na troca de fraldas, palidez, icterícia,HE.
07.MÃE HIV POSITIVA - contraindicado aleitamento materno.
08.INTUMESCIMENTO MAMÁRIO-massagem+ordenha.
09.EPIGLOTITE-coriza,espirros,rouquidão,tosse abafada, estridor, toxemia, dificuldade respiratória com hiperextensão do pescoço,febre.
10.FIBROSE CÍSTICA-v. aéreas colonização-estafiloc. as e pseudomonas.
11.PNEUMONIA LOBAR- em pré-escolar, Rx com condesação=tto. com penic. procaina+ antitérmicos = pneumococo.
12.ESTATURA-aumento de 25-30 cm no 1º ano.
13.BAIXA ESTATURA-a causa endócrina mais frequente é o HIPOTIROIDISMO.Quando de caráter familiar, a maturação sexual ocorre na época esperada para crianças normais.Qdo secundária a retardo constitucional, a IO
14.DESNUTRIÇÃO-as alterações do cabelo são mais intensas no Kwashiorkor.Os desnutridos graves são propensos à hipoglicemia e à infecção.
15.KWASHIOKOR-defic. protêica,causa dermatoses,hepatom. e edemas.
16.MARASMO-defic. crônica protéico-calórica.
17.ESCOLAR NÃO-VACINADO-inciar:BCG,MMR,dT,Polio.
18.AIDS-em caso suspeito aos 18 meses de vida, com ELISA inconclusivo e WesternBlot indeterminado para HIV-1, deve-se observar a necessidade de realização de investigação da soroconversão ou pesquisa de anti-HIV-2.
19.ESTIRÃO DE CRESCIMENTO- na menina, aos 11 anos.
20.PERIMETRO CEFÁLICO-avaliar até os 2 anos de idade.
21.URTICÁRIA MODERADA/GRAVE- adrenalina IM.
22.GALACTOSE-proibir o LM,leite e derivados.
23.F.CISTICA-infecções respir.=oxacilina+ceftazidima.
24.HEPATITE B CRONICA ATIVA- HBAg positivo por > 6 meses, HBV-DNA em títulos altos, aminotransferases séricas com elevação persi.stente.
25.I.T.U.- em lactente jovem, indicada internação,coleta de urina por PSP,iniciar antibiótico IV.
26.DREPANOCITOSE- aplasia medular eritrocitária por parvovirus B19.
27.PARALISIA DE DUCHENE-ERB-incapacidad de abdução do braço, dede o ombro, rotação externa do braço, supinação do antebraço, sem reflexo de Moro no lado afetado, sem reflexo do bíceps.
28.DEFICIT DE VIT. E -creatinúria, ceróidess nos musculos lisos, necrose focal dos musculos estriados e fraqueza muscular.
29.AMIODARONA-droga de escolha na FV ou TV sem pulso,refratária ao choque.
30.POLICITEMIA NEONATAL TRANSITÓRIA SINTOMATICA-tto com EST parcial
DICAS DE PEDIATRIA....
01.CORRIMENTO HEMORRÁGICO-pode indicar a presença de rabdomiossarcoma
02.VAGINOSE BACTERIANA-corrimento com odor fétido de peixe.
03.PNEUMONIAS VIRAIS-comumente permanecem evidentes às radiografias por mais que 3 semanas, mesmo após a melhora clínica.
04.ASMA- uma criança tem o risco de adquirir asma em 25% se um dos pais é asmático e de 50% se ambos forem asmáticos.
05.DISAUTONOMIA FAMILIAR-ocorre hipoestesia em 100% dos casos.
,
06.ATAXIA-quando se viram mostram instabilidade, isto não ocorre no histérico.
07.D. DE PARKINSON-tremor de repouso, que melhora com a ação.
08.DOENÇA CEREBELAR-nistagmo é característico, assim como ataxia.
09.ATAXIA CEREBELAR AGUDA-é a complicação neurológica mais comum da VARICELA,quando as lesões desaparecem.
10.ATAXIA EPISÓDICA-na infância, a enxaqueca talvez seja a causa mais comum.
11.DERMATOMIOSITE-rush em heliotrópico ou sinal de Gotron, é típico.
12.ARTRITE-dor à movimentação ou à palpação, limitação de movimentos,sem edema.
13.D.DE BLOUNT-tíbia vara e dor intermitente no joelho.
14.ARTRALGIA + FEBRE = hemocultura.
15.ARTRITE MONOARTICULAR= liquido sinovial e cultura.
16.QUADRIL DOLOROSO= US e TC.
17.LES- com FAN presente em 99% das crianças.Fazer pesquisa de Antic.Anti-DNA.
18.ESPONDILITE ANQUILOSANTE-o HLA-B27 é positivo em 90%.
19.RELAÇÃO PROT./CREATININA EM URINA MATINAL>0,2 ,correlaciona-se com a proteinúria de 24hs.
20.PROTEINÚRIA ASSINTOMÁTICA- na maioria das crianças não há qualquer distúrbio grave e menos de 2% terão nefropatia subjacente significativa, parecendo ser injustificada uma investigação maciça.Entretanto, naquela com nefropatia significativa, a maioria tem proteinúria.
21.EDEMA PERIORBITÁRIO UNI OU BILATERAL= ex. de urina.
22.CILINDROS HEMATICOS URINÁRIOS-patognomônicos de hematúria glomerular, que é indolor e de cor castanha.
23.EPISTAXE RECORRENTE- pensar em D. de VonWillebrand
24.HIPOPITUITARISMO-indícios precoces:micropênis,episódios de hipoglicemia
25.ROSÉOLA-edema periorbital, rush pós-febre.
26.HIPERTENSÃO INTRACRANIANA-cefaleia,papiledema.
27.RUPTURA ESPLÊNICA-dor no ombro esquerdo.
28.CERÚMEN-tosse por estimulação do nervo auricular.
29.VALGISMO-é normal entre 2 anos- 6 anos.
30.ATAXIA-causas mais comuns:intoxicação por difenil-hidantoina, ataxia cerebelar aguda, polineurite infecciosa, Tu de fossa posterior.
31.SUBGLOTE- é o ponto mais estreito das V.aéreas da criança.
32.HEMANGIOMA SUBGLÓTICO-é a patologia associada com lesões de pele em 50% dos casos.
33.C.E. EM V. AÉREAS-a história é o elemento-chave para o diagnostico.Estridor de início agudo, associado com evento de choque.Amendoim é a causa mais comum.Rx de tórax normal não exclui o CE.
34.D.R.G.E.- condições predisponentes: co-morbidades médicas, imaturidade do esfíncter esofágico inferior, esôfago abdominal mais curto.
35.LARINGOMALÁCEA SEVERA-endoscopia,terapia de refluxo,supragloteplastia,
ex. baritado.
DICAS DE PEDIATRIA....
01.QUEIMADURA LEVE-sulfadiazina de prata 0,5% ou sulfamylon 10%,tópicos.
02.MIELOMA MÚLTIPLO-é o Tu canceroso primário ósseo mais frequente, seguido do osteossarcoma.No crânio-Rx="lesões em saca-bocado".
03.RETARDO DE CRESCIMENTO FAMILIAR(GENÉTICO)-IO=IC,Alt. e P
04.RETARDO DE CRESCIMENTO CONSTITUCIONAL-IO
05.TU DO SNC-pode ser um sinal precoce o uso preferencial de uma das mãos, em todos os atos voluntários,em <18>
06.MONONUCLEOSE INFECCIOSA-pode ocasionar fadiga em adolescentes.
07.LIPOGRANULOMATOSE-nódulos sobre os punhos e tornozelos,rouquidão.
08.HIPERTROFIA LINFÓIDE BENIGNA-causa mais comum de linfadenopatia na criança.
09.LINFADENOPATIA SUPRACLAVICULAR: ESQUERDA-doença maligna abdominal.DIREITA-pulmões e mediastino.
10.CAXUMBA- pode apresentar edema pré-esternal marcante.
11.EDEMA COM DISTIQUÍASE-a chave para o diagnóstico é uma fileira extra de cílios, a partir do final da 2ª infância.
12.LICOPENODERMIA-coloração amarelada da pele pelo licopeno(tomates).
13.POLIDPSIA- diabegtes melitus e insipidus.
14.FENÔMENO DE MARCUS-GUNN-Sindr. do "movimento da mandíbula e olhos",abertura da boca ou movimento da mandíbula,causando elevação da pálpebra ptótica.Inervação cruzada anômala entre os nervos óculomotor e pterigóide.
15.EPISTAXE-trauma é a causa mais comum.
16.HERPANGINA-virus Coxsackie A,pequenas vesículas nos pilares anteriores das amígdalas.
17.SINDR. MÃO-PÉ-BOCA-úlceras superficiais na boca,mãos e pés.
18.ROUQUIDÃO-laringopatia, abaixo de1 ano=anormalidades anatômicas ou paralisia das cordas, entre 1- 4 anos=papiloma de laringe,>4anos=nódulos de cordas vocais.
19.LARINGOMALÁCEA-estridor marcante em posição supina.
20.TORCICOLO-Rx de coluna cervical, como avaliação inicial(sub-luxação ou deslocamento vertebral).
21.IMUNODEFICIÊNCIAS-infecções recorrentes: céls. B=bactérias(pneumonias,otites).Céls. T=virais,fúngicas,protozoários.Fagocitose=piodermite
recorrente.Complemento=infecções piogênicas,Sindr. LES-simile
22.FONTANELA ANTERIOR-compr.+larg. / 2 = 0,6 a 3,6 cm,em RN normal.Fechamento dos 4 meses aos 26 meses.Antes dos 4 meses,é precoce.
23.ZUMBIDO OU TINNITUS-a causa mais comum é a perda de audição.
24.NISTAGMO-é secundário a uma visão central deficiente.
25.CELULITE OCULAR : Orbital=sem movimento extraocular,Periorbital=conser-
va os movimentos extraoculares.
26.TRAUMA OCCIPITAL-perda repentina da visão, que se recobra em poucas horas.
27.SIALOSQUISE-reduçao salivar, boca seca(xerostomia)
28.DENTIÇÃO-o primeiro dente, eatm algumas crianças, pode surgir, normalmente, até o início dos 2 anos de idade.
29.PNEUMONIA DE LOBO SUPERIOR-pode ocasionar rigidez de nuca, antes de se alterar a ausculta pulmonar.
30.MASSA MAMÁRIA EM ADOLESCENTE-deve ser observada por 2 a 3 meses ou 2 a 3 ciclos menstruais, antes de se pensar numa biópsia e exérese da massa.
31.ABSCESSO MAMÁRIO NEONATAL-sempre com incisão circum-alveolar(contração cicatricial), não removendo qualquer tecido mamário circundante(desfiguramento futuro).
DICAS DE PEDIATRIA.....
01.ASMA PERSISTENTE MODERADA-pacientes com asma intermitente,mas apresentando exarcerbações graves,podem ser assim classificados.
02.CORTICOSTERÓIDES INALATÓRIOS-Beclometasona:Baixa dose=100 a 400mcg, Média dose=400-800 mcg, Alta dose > 800mcg.Budesonida:Alta dose=100-200 mcg, Média dose= 200-400 mcg, Alta dose>400 mcg.Fluticasona:Baixa dose=100-200 mcg, Média dose= 200-500 mcg, Alta dose>500mdg.
03.CICLESONIDA-indicada > 4 anos de idade:80 e 160mcg.
04.ASMA PERSISTENTE-necessita de tto. em CTI.
05.LABA-Beta-agonistas de longa duração,,usados > 4 anos:formoterol,salmeterol
associados aos CI , em casos moderados a graves.
06.LEUCOTRIENOS-podem ser úteis em lactentes com simbilências recorrentes,após bronquiolites(Singulair Baby Saché 4 mg).
07.BAMBUTEROL(LABA)-na asma noturna, a partir dos 2 anos de idade(Bambec solução oral = 1mg/cc), uso oral: 10mg=10cc/dia.
08.IMUNOTERAPIA-a partir dos 5 anos de idade,na asma alérgica.
09.ANTICOLINÉRGICO INALATÓRIO-brometo de ipatrópio-nas exacerbações graves associado ou isolado em pacientes que não toleram beta-agonistas.
10.ASMA INTERMITENTE-uso somente de beta-2 agonista de curta duração,via inalatória, para alívio dos sintomas.
11.ASMA PERSISTENTE-beta 2-agonista de curta duração + CI ou anti-leucotr.
12.OMALIZUMABE-anti-corpo monoclonal anti-IgE,na asma sem contrôle,>12a.
13.ESQUEMAS TERAPÊUTICOS NA ASMA:Alívio=Beta 2 agon. curta,na asma intermitente.Beta 2 curta para alívio+CI baixa dose ou Montelucaste/Cromonas,
na asma persistente leve.B2 curta para alívio+CI média-alta dose(Cortic. oral,nas exacerbações) ou CI baixa dose+LABA ou CI baixa-media dose+Antileucotrieno ou Teofilina,na asma persistente moderada.B2 curta para alívio+CI alta dose ou CI alta+LABA+Antileucotrienos ou Teofilina(cort. vo nas exacerbações).
14.CRISE ASMÁTICA:Leve/moderada=SaO2>95%.Grave=91-95%.Mto.Grave<90%.
15.ASMA-asfixia é a a causa de morte principal,em quase totalidade dos casos.
16.TRAUMA ABDOMINAL FECHADO-com dor abdominal difusa,vômitos alimentares=pensar em ruptura de víscera oca.Rx abdominal,em pé e deitado.
17.CRISE HIPERTENSIVA EM CRIANÇA- a causa mais comum=doenças renais.
18.ICC-furosemida=1-4mg/kg.
19.DIARRÉIA SECRETORA-fezes: pH>6, Na>60 mEq/l.
20.ITU NÃO-COMPLICADA-tto. com Nitrofurantoína(>1 mes de idade)
21.C.A.D.-hiperglicemia > 300mg%,cetonúria,acidose metabólica.
22.CEFALOSPORINA DE 1ª GERAÇÃO-contra gram +, estafilos,klebsiela.
23.CLORANFENICOL-contra H.influenza,pneumococo.Boa absorção oral.
24.VANCOMICINA-contra estafil. resistente hospitalares,IV,boa penetração LCR
25.CLINDAMICINA-contra gram -, gram + e anaeróbios.
26.CARBENICILINA-contra proteus e pseudomonas.
27.CEFALOSPORINA 2ª/3ª GERAÇÃO-contra gram - e +,anaerob.(B. fragilis)
28.CEFALOSPORINA 3ª GERAÇÃO-boa penetração LCR(cefotaxima,ceftriaxona)
29.CEFTAZIDIMA-3ª geração, contra pseudomonas.
30.AMINOGLICOSÍDEOS- contra gram -(genta,amicacina)
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
FRAGMENTOS MÉDICOS...
ESTIRÃO DO CRESCIMENTO-SE MAIS CEDO NAS MENINAS.
CISTOS RENAIS SIMPLES-SÃO MAIS COMUNS EM ADULTO.SÃO MARGEADOS POR UMA CAMADA SIMPLES DE EPITÉLIO CUBOIDAL GORDUROSO.PODEM ESTAR PREENCHIDOS DE LIQUIDO.OCORREM DENTRO DO RIM OU EM SUA SUPERFÍCIE.
NEUROBLASTOMA-É O MAIS COMUM TUMOR MALIGNO NA INFÂNCIA,SEGUIDO DO TUMOR CEREBRAL, QUE É O TUMOR SÓLIDO MALIGNO MAIS COMUM DA INFÂNCIA.EM 1/4 DOS CASOS, É DIAGNOSTICADO NO PRIMEIRO ANO DE VIDA.EM 75% DOS CASOS É RETROPERITONEAL E EM 25% GANGLIONAR PARAVERTEBRAL.
TUMOR DE WILMS-É O MAIS COMUM TUMOR MALIGNO DO TRATO URINÁRIO.
ENURESE NOTURNA-OCORRE EM 15% , ATÉ OS 5 ANOS. EM 99% SE RESOLVE AOS 15 ANOS DE IDADE. AOS 7 ANOS DEVE SER CONSIDERADO O INÍCIO DO TRATAMENTO.
CRIPTORQUIDIA-O TRATAMENTO DEFINITIVO DEVE SER FEITO COM 1 ANO DE IDADE.EM 75% DOS CASOS OCORRE DESCIDA ESPONTÂNEA ATÉ O 3 MESES DE IDADE.APÓS OS 2 ANOS,OCORRE SEQUELAS: ATROFIA,COMPROMETIMENTO DA ESPERMATOGÊNESE.
HEMATOMA ESCROTAL NO RN- A CAUSA MAIS COMUM É TOCOTRAUMÁTICA.
TORÇÃO TESTICULAR NO RN - É EXTRAVAGINAL, MASSA DURA INDOLOR NO ESCROTO, MUITAS VEZES ASSOCIADA COM HIDROCELE, COM PERDA DO TESTÍCULO EM QUASE 100% DOS CASOS.FAZER DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL-HIDROCELE, HEMATOCELE, HÉRNIA INGUINAL ENCARCERADA, TROMBOSE DE CORDÃO ERPERMATICO,NEOPLASIA TESTICULAR.
PUBERDADE
PRIMEIRO SINAL PUBERTÁRIO-NA MENINA=TELARCA, NO MENINO=AUMENTO DOS TESTÍCULOS(98%).
ESPERMARCA-POR VOLTA DOS ESTÁGIOS II E III DE TANNER.
TELARCA PREMATURA- SOLICITAR RX PARA IDADE ÓSSEA.
ESPERMARCA-POR VOLTA DOS ESTÁGIOS II E III DE TANNER.
TELARCA PREMATURA- SOLICITAR RX PARA IDADE ÓSSEA.
ESTÁGIOS DE TANNER
ESTÁGIOS DE TANNER:
I - SEM PELOS PUBIANOS
II-DISCRETOS PELOS PÚBICOS AO LONGO DOS LÁB IOS VAGINAIS
III-PELOS PÚBICOS MASI ACENTUADOS,AO LONGO DA LINHA MÉDIA.
IV-DISTRIBUIÇÃO POR IGUAL,ESPALHANDO-SE NA PARTE MEDIA DAS COXAS.
I - SEM PELOS PUBIANOS
II-DISCRETOS PELOS PÚBICOS AO LONGO DOS LÁB IOS VAGINAIS
III-PELOS PÚBICOS MASI ACENTUADOS,AO LONGO DA LINHA MÉDIA.
IV-DISTRIBUIÇÃO POR IGUAL,ESPALHANDO-SE NA PARTE MEDIA DAS COXAS.
SINDROME DA McCUNE-ALBRIGHT
SINDROME DE HENOC-SCHONLEIN
SINDROME DE KAWASAKI
S. DE KAWASAKI-febre no mínimo por 5 dias, febre, associada a 4 dos seguintes sinais : hiperemia conjuntival bilateral, alteração das mucosas do trato respiratório superior(lingua em fambroesa),alteração de extremidades(edema),exantema morbiliforme, linfadenopatia cervical.
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
FRAGMENTOS MÉDICOS...
SHU-Sindrome hemolítico-urêmica, uremia e plaquetopenia, usualmente causada por Esch. coli O157H7.Febre, dor abdominal difusa,vômitos,sangue oculto nas fezes positivo,leucocitose.
AUSÊNCIA DE VASO DEFERENTE-associa-se com: rubéola congênita, fibrose cística, agenesia renal ipsilateral.
RCIU-causa mais comum: insuficiência uteroplacentária.
DISTÚRBIO DEPRESSIVO MAIOR-no mínimo 2 semanas de alteração no humor,depressão ou irritabilidade, perda de interesse e do prazer, alteração no padrão do apetite,do peso, do sono,da atividade, da concentração, do nível de energia,da auto-estima e da motivação.
DISTÚRBIO DISTÍMICO- alteração do humor persistente e de longa data, mas não tão severa como na depressão, 1-2 anos de duração, apetite diminuido ou exagerado, insônia ou hipersonia, fadiga, baixa autoestima, indecisão , falta de concentração,sentimento de infelicidade.
PTYRIASIS RÓSEA-rush benigno,auto-limitado, comum em adolescentes, precedido por pródromos virais, alcança o pico em 2 semanas, dura 4-6 semanas, distribuição no tronco em forma de "árvore de Natal".
ERITEMA NODOSO-nódulos macios,vermelhos,simétricos, de 1-5 cm, na superfície pretibial, mais frequente abaixo dos 10 anos de idade.Reação de hipersensibilidade.
ROSÉOLA- doença febril, acomete dos 6 meses aos 3 anos, febre alta abrupta, duração de 72hs, com rush morbiliforme que surge após o desparecimento da febre.
ERITEMA INFECCIOSO- quinta-doença, pelo parvovirus B19.
SINDROME DO CÓLON ESQUERDO HIPOPLÁSICO
SCEH-recém-nascido,com distensão abdominal moderada,ao rx(enema baritado) com cólon transverso dilatado 4x o tamanho do sigmóide, mãe com diabete gestacional.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
CRISE DA SAÚDE...
Artigo de Revisão
Os médicos e a crise da saúde
Laura Camargo Macruz Feuerwerker
Mestra em Saúde Pública, Médica especializada em Clínica Médica Administração Hospitalar e de Serviços de Saúde. Consultora da Fundap na área de Residência Médica Consultora da Fundação Kellogg na coordenação do Programa UNE programa para promover inovações na formação dos profissionais na área de saúde implementado com 23 projetos em 11 países da América Latina).
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Há certo grau de consenso a respeito de existência de uma crise da saúde no mundo ocidental. Crise da saúde, crise da saúde pública, crise do papel da medicina dentro da produção social da saúde, crise das relações entre os médicos e os pacientes, crise na educação dos profissionais de saúde.
Os modos como as sociedades identificam seus problemas de saúde (individuais e coletivos), buscam sua explicação e se organizam para enfrentá-los variam historicamente e dependem de determinantes estruturais, políticos e ideológicos (Organización, 1992). No entanto, a medicina ocidental se tornou um modelo quase universal.
Partindo das doenças, a medicina ocidental contribuiu para o conhecimento do corpo e da mente, da fisiologia, da psicologia e dos comportamentos humanos. A medicina ocidental demonstrou que a boa ou a má saúde não são fatos imutáveis, mas uma condição passível de modificação. Como consequência, a saúde passou a ser um valor em si mesmo, desejável e alcançável. A saúde sempre foi uma aspiração e uma necessidade. Mas, em épocas anteriores, não podia ser conseguida - uma necessidade pode transformar-se em direito apenas quando existem condições históricas [e técnicas] para dar-lhe resposta (Berlinguer, 1996). A medicina ocidental tornou concreta e real essa possibilidade e assim obteve a sua força maior.
É possível então, dentro de certos limites, falar de saúde pública e de medicina em termos genéricos. Há crise na saúde pública, pois "há incapacidade da maioria das sociedades de promover e proteger sua saúde na medida em que suas circunstâncias históricas requerem" (Organización, 1992) e os recursos existentes sugerem ser possível fazer. Elementos de diversas naturezas contribuiriam para caracterizar essa situação de crise. A começar pelo modelo assistencial predominante no mundo ocidental, com orientação biomédica, baseado na atenção individual e na utilização intensiva de tecnologia.
Tal modelo tem apresentado limitações importantes quanto às possibilidades de efetivamente contribuir para melhorar a saúde das populações. Apesar de se ter demonstrado a possibilidade da saúde, o modelo [de atenção individual] não tem servido como caminho efetivo para que se obtenha [coletivamente] esse resultado. Algumas faces dessas limitações (Mendes, 1996) são a falta de correspondência entre o incremento dos gastos e seu impacto no padrão sanitário das populações e a não existência de garantia de acesso universal da população ao sistema.
A disponibilidade de atenção médica tende a variar inversamente às necessidades da população, na distribuição relativa entre grupos sociais e na sua distribuição, segundo indicadores sanitários. Nos Estados Unidos, 37 milhões de norte-americanos não estão cobertos pelo sistema de saúde. A iniquidade também se manifesta na distribuição de recursos, existindo uma concentração de recursos nas regiões onde há maior concentração de riqueza. Por exemplo, em 1990, no Brasil, os valores repassados pelo Ministério da Saúde para atenção ambulatorial para as várias regiões obedeceram à seguinte distribuição: Norte - 4,1%; Nordeste - 17%; Sudeste - 59,3%; Sul - 14,8%; Centro-Oeste - 4,8%.
Existe um problema grave em relação à viabilidade financeira dos sistemas de saúde atuais, que envolvem custos crescentes e estão dirigidos cada vez mais [em função da transição epidemiológica] a problemas complexos, crônicos e a populações cada vez mais idosas [e não ativas economicamente]. Como a lógica da acumulação capitalista predomina na organização dos serviços e da assistência, há criação de demandas e necessidades artificiais, a incorporação tecno-lógica é desenfreada, os custos crescem vertiginosamente [sem garantia de resultados eficazes] e aumenta a iniquidade, pois os pacientes que pagam recebem mais tratamento que o necessário e os pobres menos.
Está em crise também a relação da sociedade com a medicina e com a saúde. Se a saúde é encarada como um direito, coloca-se, de maneira cada vez mais clara, a necessidade de a sociedade fazer opções sobre as maneiras de construí-la e obtê-la social e individualmente.
A profissão médica e a crise da saúde e da prática médica
Os conceitos vigentes sobre as profissões são relativamente recentes. Foi na transição para o capitalismo que as práticas sociais se reconstituíram sob a forma de coletivização do processo de trabalho. Um primeiro passo foi a homoge-neização das várias práticas afins, levando a que se fundissem em uma única forma social de realização.
Na medicina houve a unificação e a uniformização dos procedimentos de intervenção [entre as atividades que eram exercidas pelos físicos e as que eram praticadas pelos barbeiros] e criou-se simultaneamente o monopólio sobre a prática e sobre o saber. Os médicos são produtores diretos de um serviço e simultaneamente intelectuais. Na medicina, então, foi a prática técnica que adquiriu a qualidade de trabalho intelectual.
O trabalho médico é uma das atividades humanas que mais tipicamente se caracterizou como uma profissão. Há um corpo específico de conhecimentos (sobre o corpo humano, seu funcionamento, as doenças, como diagnosticá-las e como tratá-las) e há a orientação para um ideal de serviço (de um modo genérico, prestar atenção à saúde/doença das pessoas). Além disso, desde o começo deste século, a medicina adquiriu a capacidade de avaliar e controlar ela mesma o aspecto técnico de seu próprio trabalho (a autonomia técnica e capacidade de auto-regulação). Uma outra tarefa cumprida com êxito pela Medicina foi a de articular de modo competente os avanços tecnológicos com sua base cognitiva, mantendo sólida credibilidade no mercado (Machado, 1995a; Donnangelo, 1975).
Além do aspecto técnico, o trabalho dos médicos se assenta também em bases éticas. A técnica diz respeito à intervenção reparadora ou mantenedora da vida e está relacionada à ação instrumental desse trabalho, a um saber específico e à ciência. A ética diz respeito ao fato de estar presente a intervenção sobre outro homem; define os critérios de um comportamento que envolve respeito (pois se trata de uma relação de invasão consentida de privacidade do paciente pelo médico) e também as dimensões "humanas" dessa relação (dedicação, sensibilidade etc.).
A organização da atenção médica no Brasil
A década de 60 e a primeira metade da década de 70 foram períodos de intenso desenvolvimento do capitalismo no Brasil. Na área da saúde, constituiu-se um modelo de desenvolvimento centrado inicialmente na atuação do Estado como organizador e financiador do setor.
A unificação das previdências e a ampliação dos recursos disponíveis através do aumento das contribuições e da expansão da cobertura previdenciária propiciaram a gestão centralizada de um volume enorme de recursos financeiros e administrativos. Constituiu-se um poderoso instrumento utilizado para conferir direcionalidade ao setor através da aplicação majoritária desses recursos na compra de serviços a prestadores privados, aliada ao financiamento a juros negativos dos investimentos privados na construção de estabelecimentos e na aquisição de equipamentos (Braga & Goes, 1981).
Existiu, portanto, um processo de fortalecimento da produção privada de serviços de saúde e sua reorganização em moldes tipicamente empresariais. Além disso, assistiu-se também a um estímulo à atividade médica especializada, através de sua remuneração diferenciada e de seu privilegiamento dentro da atividade assistencial.
Apesar de menos significativa do ponto de vista quantitativo, houve nesse período uma ampliação da rede própria do Estado, com consequente aumento da oferta de empregos médicos também no setor público. Os dois movimentos, portanto, colocaram o assalariamento médico como modalidade crescente de inserção no mercado de trabalho.
No período seguinte, entre os anos 70 e o início dos 90, houve novamente dois tipos de movimentos fundamentais na organização do setor saúde. Primeiro, houve a implantação do Sistema Único de Saúde, depois de um processo paulatino de descentralização de recursos e de ações iniciado a partir das Ações Integradas de Saúde (AIS). A introdução do novo sistema levou a uma expansão do setor público, passando os municípios, especialmente os de porte médio, a ocupar lugar relevante na criação de postos de trabalho para os médicos e para outros profissionais da saúde (Médici, 1994). Ao mesmo tempo, houve, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, uma significativa expansão de sistemas de pré-pagamento, seguros-saúde e cooperativas médicas como alternativas para o acesso [individual ou coletivo] a serviços de saúde.
Tais fatos alteraram significativamente a distribuição e a inserção dos médicos no mercado de trabalho. A pesquisa "Perfil dos Médicos" (Machado, 1996), realizada pela Fundação Oswaldo Cruz, fornece os dados mais recentes a respeito:
· Dos médicos brasileiros, 70% têm pelo menos um vínculo empregatício no setor público; 60% atuam no setor privado e 76% trabalham em consultório privado. As regiões Norte e Nordeste são as que apresentam índices mais elevados de participação no setor público (84,6 e 81,1%, respectivamente) e mais baixos de inserção no setor privado (55,1 e 54,9%);
Nas atividades de consultório existe uma forte dependência em relação às medicinas de grupo, seguros-saúde, convênios estatais e até mesmo com o SUS, pois mais de 80% dos médicos declaram manter essas modalidades de convênios de saúde;
· Dos médicos, 71% declararam que frequentaram pelo menos um programa de residência médica ou similar e 57,6% dos médicos declaram ter título de especialista. As cinco especialidades mais frequentes entre os médicos em atividade são: Pediatria (14,17%), Gineco-Obstetrícia (12,04%), Medicina Interna (8,12%), Cirurgia Geral (6,07%) e Cardiologia (4,39%). Não há alteração significativa na distribuição das quatro primeiras especialidades entre capitais e interior (destaque para o similar porque se refere a outros processos de treinamento, como os estágios, já que certamente não houve oportunidade de treinamento através da Residência Médica para todo esse contingente de médicos);
· Dos médicos em atividade no país, 50% exercem atividades em regime de plantão;
· 16,6% dos médicos têm apenas uma atividade; os demais 83,4% têm duas ou mais atividades (27,14% duas, 30,16% três, 17,13% quatro, 6,69% cinco e 2,28% mais de cinco);
· Dos médicos brasileiros, 65,58% residem nas capitais (região Norte - 78,72%, Nordeste - 84,27%, Sudeste - 63,03%, Sul - 47,95% e Centro-Oeste - 76,42%);
· Nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul, respectivamente, 92,4, 92,6 e 86,3% dos médicos que ali residem graduaram-se na própria região. Nas regiões Norte e Centro-Oeste apenas 54 e 36% se graduaram na própria região.
Na primeira fase de expansão do setor saúde, em particular do setor privado, existiu a possibilidade de manter formas de autonomia no trabalho médico apesar do progressivo assalariamento [tanto no setor público quanto no privado]. Durante certo período, além da parcela da população que consumia exclusivamente serviços privados de saúde, havia outra que consumia serviços privados em nível ambulatorial e utilizava os recursos previdenciários para internação hospitalar. Temporariamente, esse foi um mecanismo para garantir a sobrevivência do consultório médico individualizado.
Ao longo do tempo, entretanto, os altos custos para atualização de equipamentos, alternativas de atenção ambula-torial a custos menores e a organização da clientela em sistemas de pré-pagamento obrigaram o produtor individual a reordenar-se no sentido da coletivização do financiamento dos instru-mentos, locais e outros equipamentos de trabalho, sem que necessariamente acontecesse a cooperação técnica para a pro-dução dos serviços.
Houve também um intenso movimento de fracionamento do trabalho médico, com práticas ligadas diretamente à prestação do cuidado (profundamente diferenciadas segundo o grau de especialização) e outras de caráter mais gerencial. Existem cargas de trabalho, valorização e remuneração diferenciadas para essas distintas modalidades de prática, levando a uma estratificação técnica e social no interior do trabalho médico (Schraiber, 1993).
As repercussões sobre a prática e a relação com o paciente.
O médico perdeu seu monopólio na definição dos serviços e, ainda que continue muitas vezes produzindo seu trabalho por meio de uma prática de consultório, perdeu boa parte do controle sobre seus instrumentos, sobre a clientela e sobre o preço da remuneração do trabalho.
A capitalização teve também como efeito a diferenciação das instituições produtoras de serviços, dentro de certos limites técnicos, segundo a lógica de suas próprias necessidades de acumulação. Em função da necessidade de aumentar a eficiência e de controlar custos, há atualmente uma série de iniciativas com o sentido de normalizar o aspecto técnico da atividade do médico, padronizando condutas diagnósticas e terapêuticas [como fazem as HMOs nos Estados Unidos], atingindo um dos aspectos mais nobres da autonomia profissional do médico.
A perda progressiva do controle sobre as condições de trabalho, a intermediação institucional e a especialização levaram a transformações também na relação entre o médico e o paciente. Pelo menos momentaneamente, o paciente não escolhe livremente o médico que vai atendê-lo e o médico não é mais responsável pelas condições em que se dá o atendimento.
Além disso, a especialização médica e a utilização intensiva da tecnologia diagnóstica comprometeram a possibilidade de o médico apreender a realidade subjetiva e social do paciente durante a consulta. A especialização trouxe consigo a cisão da totalidade individual do doente, pois já não é mais sobre ela que se aplica o cuidado e sim sobre partes especí-ficas. Há inclusive contradições entre os diversos "cuidado-res" de um corpo. E, frequentemente, não há quem se responsa-bilize pelo cuidado do todo.
A utilização da tecnologia como elemento essencial da fase diagnóstica também diminuiu, na prática, a importância da história clínica e do exame físico e, portanto, do contato do médico com o paciente e do interesse por sua fala. Ora, conver-sar, escutar e examinar o paciente em sua dimensão global, ou seja, a possibilidade de aproximar-se do indivíduo como um todo era o que fazia a consulta médica individual, exclusiva e privada, ser indispensável nas práticas de atenção à saúde. Entre outros aspectos, através dela era que se oferecia ao paciente um certo conforto, uma compensação pelo fato de ter que se "entregar" à manipulação, de submeter-se volunta-riamente à invasão de sua intimidade pelo médico; era certa-mente através dela que se realizava o aspecto humano da relação médico-paciente, incluindo-se aí compreensão, solida-riedade, consolo.
Além disso, era através desse contato que o médico apreendia aspectos da realidade social do paciente, indispensáveis para a produção dos "cuidados adequados" a cada nível de extração social. A organização atual da prática desqualifica essa relação e tensiona a individualização que a consulta propiciaria. A quebra da relação de confiança e intimidade é um elemento concreto de ameaça ao lugar social conquistado pelos médicos e pela medicina.
Com a introdução maciça da tecnologia, o olhar médico se ampliou para além dos sintomas e agora busca alterações onde ainda não existe lesão; o olhar médico passa a ver o "risco", antevendo a lesão futura. Desde então, a sintomatologia deixou de ser a única fonte de definição do que é patológico e sua supressão também não é mais o único critério de conclusão do trabalho do médico e de alta do paciente. Desse modo se reforçou a tendência de distanciamento entre médicos e pacientes.
Mas, apesar de todas essas transformações, o pensamento médico tem buscado formular uma representação do trabalho através da qual seja possível reconstruir a homoge-neidade dentro da profissão e preservar suas conquistas em termos de reconhecimento social. E, apesar de todas as pre-visões em contrário, têm ocorrido sucessivos movimentos de reordenação da autonomia - foram construídas autonomias relativas em que o médico individual detém controle parcial dos meios de trabalho e/ou da clientela. Essa nova forma de autonomia, que se dá tanto no consultório privado como nas clínicas cooperativas e nos consultórios intra-hospitalares, constituiu-se como uma alternativa de organização do tra-balho, a mais próxima possível da forma liberal de produção de serviços.
Ao longo dos últimos 15-20 anos, essas situações de autonomia [de extensão, rentabilidade e qualidade variáveis] continuaram sendo as posições de maior renda e maior prestígio profissional. Por isso mesmo, persistem como ideal de trabalho, desejado e perseguido ativamente pela categoria [como a alta taxa de prática em consultório revelada pela pesquisa "Perfil do Médico" vem confirmar].
Considerando todas as transformações que o capitalismo impôs à profissão médica, ao papel do médico no processo de cura da doença e de produção da saúde e às relações entre médicos e pacientes, pode-se dizer também que as relações entre a sociedade e a medicina e a saúde também estão em crise.
Se interessa à humanidade reconstruir as práticas sanitárias para aumentar sua capacidade de defender a vida dos indivíduos, está colocada a necessidade de as pessoas e os Estados buscarem recuperar o controle sobre a saúde (controle de que abdicaram historicamente em favor da medicina e dos médicos no processo de medicalização) (Campos, 1994).
Considerando todos os elementos apontados, é possível afirmar que existe uma crise estrutural do modelo de atenção à saúde engendrado pelo capitalismo. É exatamente essa conjuntura específica de crise estrutural, paradigmática, que renova as possibilidades de desenvolvimento/construção de alternativas com possibilidades de se tornarem realidade, tanto em relação às maneiras de organizar a atenção à saúde como no que toca ao processo de formação dos profissionais de saúde, particularmente os médicos.
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Bibliografia
1. Almeida, M.J. Educação Médica e Saúde: possibilidades de mudança. Rio de Janeiro- Londrina, Editora da UEL e ABEM, 1999.
2. Almeida, M.J., Feuerwerker, L.C.M., Llanos, M. - A educação dos profissionais de saúde na América Latina: teoria e prática de um movimento de mudança. Hucitec, Editora da UEL e Lugar Editorial, São Paulo, 1999.
3. Berlinguer, G. Ética da Saúde. São Paulo, p.33, Ed. Hucitec, 1996.
Braga, J.C.S & Goes de Paula, S. Saúde e previdência: estudos de política social. São Paulo, CEBES/HUCITEC, 1981.
4. Donnangelo, M.C.F. Medicina e Sociedade. São Paulo, Livraria Pioneira Editora, 1975.
5. Feuerwerker, L.C.M. Mudanças na Educação Médica e Residência Médica no Brasil. Hucitec- Rede UNIDA, São Paulo, 1998.
6. Machado, M.H. et al. Perfil dos Médicos. In: Dados, n.19, Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, 1996.
7. Machado, M.H.. Especialidades Médicas no Brasil. In: Dados, n. 17, Rio de Janeiro, Fundação Oswaldo Cruz, 1995b.
8. Machado, M.H. Sociologia das Profissões: uma contribuição ao debate teórico. In: Profissões de Saúde: uma abordagem sociológica. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 1995a.
9. Médici, A.C. Economia e financiamento do setor saúde no Brasil: balanços e perspectivas do processo de descentralização. São Paulo, p. 71-113 e 179-192, AdSaúde - Série Temática, Faculdade de Saúde Pública/USP, 1994.
10. Mendes, E. V. Uma agenda para a saúde. São Paulo, p.15-56 e 233-300, Ed. Hucitec, 1996.
11. Merhy, E E et al. Em busca do tempo perdido: uma micropolítica do trabalho vivo em saúde. In Merhy, E E & Onocko, R. Agir em saúde um desafio para o público. Hucitec, São Paulo, 1997.
12. Schraiber, Lilia B. O médico e o seu trabalho. São Paulo, Ed. Hucitec- ABRASCO, 1993.
Os médicos e a crise da saúde
Laura Camargo Macruz Feuerwerker
Mestra em Saúde Pública, Médica especializada em Clínica Médica Administração Hospitalar e de Serviços de Saúde. Consultora da Fundap na área de Residência Médica Consultora da Fundação Kellogg na coordenação do Programa UNE programa para promover inovações na formação dos profissionais na área de saúde implementado com 23 projetos em 11 países da América Latina).
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Há certo grau de consenso a respeito de existência de uma crise da saúde no mundo ocidental. Crise da saúde, crise da saúde pública, crise do papel da medicina dentro da produção social da saúde, crise das relações entre os médicos e os pacientes, crise na educação dos profissionais de saúde.
Os modos como as sociedades identificam seus problemas de saúde (individuais e coletivos), buscam sua explicação e se organizam para enfrentá-los variam historicamente e dependem de determinantes estruturais, políticos e ideológicos (Organización, 1992). No entanto, a medicina ocidental se tornou um modelo quase universal.
Partindo das doenças, a medicina ocidental contribuiu para o conhecimento do corpo e da mente, da fisiologia, da psicologia e dos comportamentos humanos. A medicina ocidental demonstrou que a boa ou a má saúde não são fatos imutáveis, mas uma condição passível de modificação. Como consequência, a saúde passou a ser um valor em si mesmo, desejável e alcançável. A saúde sempre foi uma aspiração e uma necessidade. Mas, em épocas anteriores, não podia ser conseguida - uma necessidade pode transformar-se em direito apenas quando existem condições históricas [e técnicas] para dar-lhe resposta (Berlinguer, 1996). A medicina ocidental tornou concreta e real essa possibilidade e assim obteve a sua força maior.
É possível então, dentro de certos limites, falar de saúde pública e de medicina em termos genéricos. Há crise na saúde pública, pois "há incapacidade da maioria das sociedades de promover e proteger sua saúde na medida em que suas circunstâncias históricas requerem" (Organización, 1992) e os recursos existentes sugerem ser possível fazer. Elementos de diversas naturezas contribuiriam para caracterizar essa situação de crise. A começar pelo modelo assistencial predominante no mundo ocidental, com orientação biomédica, baseado na atenção individual e na utilização intensiva de tecnologia.
Tal modelo tem apresentado limitações importantes quanto às possibilidades de efetivamente contribuir para melhorar a saúde das populações. Apesar de se ter demonstrado a possibilidade da saúde, o modelo [de atenção individual] não tem servido como caminho efetivo para que se obtenha [coletivamente] esse resultado. Algumas faces dessas limitações (Mendes, 1996) são a falta de correspondência entre o incremento dos gastos e seu impacto no padrão sanitário das populações e a não existência de garantia de acesso universal da população ao sistema.
A disponibilidade de atenção médica tende a variar inversamente às necessidades da população, na distribuição relativa entre grupos sociais e na sua distribuição, segundo indicadores sanitários. Nos Estados Unidos, 37 milhões de norte-americanos não estão cobertos pelo sistema de saúde. A iniquidade também se manifesta na distribuição de recursos, existindo uma concentração de recursos nas regiões onde há maior concentração de riqueza. Por exemplo, em 1990, no Brasil, os valores repassados pelo Ministério da Saúde para atenção ambulatorial para as várias regiões obedeceram à seguinte distribuição: Norte - 4,1%; Nordeste - 17%; Sudeste - 59,3%; Sul - 14,8%; Centro-Oeste - 4,8%.
Existe um problema grave em relação à viabilidade financeira dos sistemas de saúde atuais, que envolvem custos crescentes e estão dirigidos cada vez mais [em função da transição epidemiológica] a problemas complexos, crônicos e a populações cada vez mais idosas [e não ativas economicamente]. Como a lógica da acumulação capitalista predomina na organização dos serviços e da assistência, há criação de demandas e necessidades artificiais, a incorporação tecno-lógica é desenfreada, os custos crescem vertiginosamente [sem garantia de resultados eficazes] e aumenta a iniquidade, pois os pacientes que pagam recebem mais tratamento que o necessário e os pobres menos.
Está em crise também a relação da sociedade com a medicina e com a saúde. Se a saúde é encarada como um direito, coloca-se, de maneira cada vez mais clara, a necessidade de a sociedade fazer opções sobre as maneiras de construí-la e obtê-la social e individualmente.
A profissão médica e a crise da saúde e da prática médica
Os conceitos vigentes sobre as profissões são relativamente recentes. Foi na transição para o capitalismo que as práticas sociais se reconstituíram sob a forma de coletivização do processo de trabalho. Um primeiro passo foi a homoge-neização das várias práticas afins, levando a que se fundissem em uma única forma social de realização.
Na medicina houve a unificação e a uniformização dos procedimentos de intervenção [entre as atividades que eram exercidas pelos físicos e as que eram praticadas pelos barbeiros] e criou-se simultaneamente o monopólio sobre a prática e sobre o saber. Os médicos são produtores diretos de um serviço e simultaneamente intelectuais. Na medicina, então, foi a prática técnica que adquiriu a qualidade de trabalho intelectual.
O trabalho médico é uma das atividades humanas que mais tipicamente se caracterizou como uma profissão. Há um corpo específico de conhecimentos (sobre o corpo humano, seu funcionamento, as doenças, como diagnosticá-las e como tratá-las) e há a orientação para um ideal de serviço (de um modo genérico, prestar atenção à saúde/doença das pessoas). Além disso, desde o começo deste século, a medicina adquiriu a capacidade de avaliar e controlar ela mesma o aspecto técnico de seu próprio trabalho (a autonomia técnica e capacidade de auto-regulação). Uma outra tarefa cumprida com êxito pela Medicina foi a de articular de modo competente os avanços tecnológicos com sua base cognitiva, mantendo sólida credibilidade no mercado (Machado, 1995a; Donnangelo, 1975).
Além do aspecto técnico, o trabalho dos médicos se assenta também em bases éticas. A técnica diz respeito à intervenção reparadora ou mantenedora da vida e está relacionada à ação instrumental desse trabalho, a um saber específico e à ciência. A ética diz respeito ao fato de estar presente a intervenção sobre outro homem; define os critérios de um comportamento que envolve respeito (pois se trata de uma relação de invasão consentida de privacidade do paciente pelo médico) e também as dimensões "humanas" dessa relação (dedicação, sensibilidade etc.).
A organização da atenção médica no Brasil
A década de 60 e a primeira metade da década de 70 foram períodos de intenso desenvolvimento do capitalismo no Brasil. Na área da saúde, constituiu-se um modelo de desenvolvimento centrado inicialmente na atuação do Estado como organizador e financiador do setor.
A unificação das previdências e a ampliação dos recursos disponíveis através do aumento das contribuições e da expansão da cobertura previdenciária propiciaram a gestão centralizada de um volume enorme de recursos financeiros e administrativos. Constituiu-se um poderoso instrumento utilizado para conferir direcionalidade ao setor através da aplicação majoritária desses recursos na compra de serviços a prestadores privados, aliada ao financiamento a juros negativos dos investimentos privados na construção de estabelecimentos e na aquisição de equipamentos (Braga & Goes, 1981).
Existiu, portanto, um processo de fortalecimento da produção privada de serviços de saúde e sua reorganização em moldes tipicamente empresariais. Além disso, assistiu-se também a um estímulo à atividade médica especializada, através de sua remuneração diferenciada e de seu privilegiamento dentro da atividade assistencial.
Apesar de menos significativa do ponto de vista quantitativo, houve nesse período uma ampliação da rede própria do Estado, com consequente aumento da oferta de empregos médicos também no setor público. Os dois movimentos, portanto, colocaram o assalariamento médico como modalidade crescente de inserção no mercado de trabalho.
No período seguinte, entre os anos 70 e o início dos 90, houve novamente dois tipos de movimentos fundamentais na organização do setor saúde. Primeiro, houve a implantação do Sistema Único de Saúde, depois de um processo paulatino de descentralização de recursos e de ações iniciado a partir das Ações Integradas de Saúde (AIS). A introdução do novo sistema levou a uma expansão do setor público, passando os municípios, especialmente os de porte médio, a ocupar lugar relevante na criação de postos de trabalho para os médicos e para outros profissionais da saúde (Médici, 1994). Ao mesmo tempo, houve, principalmente nas regiões Sul e Sudeste, uma significativa expansão de sistemas de pré-pagamento, seguros-saúde e cooperativas médicas como alternativas para o acesso [individual ou coletivo] a serviços de saúde.
Tais fatos alteraram significativamente a distribuição e a inserção dos médicos no mercado de trabalho. A pesquisa "Perfil dos Médicos" (Machado, 1996), realizada pela Fundação Oswaldo Cruz, fornece os dados mais recentes a respeito:
· Dos médicos brasileiros, 70% têm pelo menos um vínculo empregatício no setor público; 60% atuam no setor privado e 76% trabalham em consultório privado. As regiões Norte e Nordeste são as que apresentam índices mais elevados de participação no setor público (84,6 e 81,1%, respectivamente) e mais baixos de inserção no setor privado (55,1 e 54,9%);
Nas atividades de consultório existe uma forte dependência em relação às medicinas de grupo, seguros-saúde, convênios estatais e até mesmo com o SUS, pois mais de 80% dos médicos declaram manter essas modalidades de convênios de saúde;
· Dos médicos, 71% declararam que frequentaram pelo menos um programa de residência médica ou similar e 57,6% dos médicos declaram ter título de especialista. As cinco especialidades mais frequentes entre os médicos em atividade são: Pediatria (14,17%), Gineco-Obstetrícia (12,04%), Medicina Interna (8,12%), Cirurgia Geral (6,07%) e Cardiologia (4,39%). Não há alteração significativa na distribuição das quatro primeiras especialidades entre capitais e interior (destaque para o similar porque se refere a outros processos de treinamento, como os estágios, já que certamente não houve oportunidade de treinamento através da Residência Médica para todo esse contingente de médicos);
· Dos médicos em atividade no país, 50% exercem atividades em regime de plantão;
· 16,6% dos médicos têm apenas uma atividade; os demais 83,4% têm duas ou mais atividades (27,14% duas, 30,16% três, 17,13% quatro, 6,69% cinco e 2,28% mais de cinco);
· Dos médicos brasileiros, 65,58% residem nas capitais (região Norte - 78,72%, Nordeste - 84,27%, Sudeste - 63,03%, Sul - 47,95% e Centro-Oeste - 76,42%);
· Nas regiões Nordeste, Sudeste e Sul, respectivamente, 92,4, 92,6 e 86,3% dos médicos que ali residem graduaram-se na própria região. Nas regiões Norte e Centro-Oeste apenas 54 e 36% se graduaram na própria região.
Na primeira fase de expansão do setor saúde, em particular do setor privado, existiu a possibilidade de manter formas de autonomia no trabalho médico apesar do progressivo assalariamento [tanto no setor público quanto no privado]. Durante certo período, além da parcela da população que consumia exclusivamente serviços privados de saúde, havia outra que consumia serviços privados em nível ambulatorial e utilizava os recursos previdenciários para internação hospitalar. Temporariamente, esse foi um mecanismo para garantir a sobrevivência do consultório médico individualizado.
Ao longo do tempo, entretanto, os altos custos para atualização de equipamentos, alternativas de atenção ambula-torial a custos menores e a organização da clientela em sistemas de pré-pagamento obrigaram o produtor individual a reordenar-se no sentido da coletivização do financiamento dos instru-mentos, locais e outros equipamentos de trabalho, sem que necessariamente acontecesse a cooperação técnica para a pro-dução dos serviços.
Houve também um intenso movimento de fracionamento do trabalho médico, com práticas ligadas diretamente à prestação do cuidado (profundamente diferenciadas segundo o grau de especialização) e outras de caráter mais gerencial. Existem cargas de trabalho, valorização e remuneração diferenciadas para essas distintas modalidades de prática, levando a uma estratificação técnica e social no interior do trabalho médico (Schraiber, 1993).
As repercussões sobre a prática e a relação com o paciente.
O médico perdeu seu monopólio na definição dos serviços e, ainda que continue muitas vezes produzindo seu trabalho por meio de uma prática de consultório, perdeu boa parte do controle sobre seus instrumentos, sobre a clientela e sobre o preço da remuneração do trabalho.
A capitalização teve também como efeito a diferenciação das instituições produtoras de serviços, dentro de certos limites técnicos, segundo a lógica de suas próprias necessidades de acumulação. Em função da necessidade de aumentar a eficiência e de controlar custos, há atualmente uma série de iniciativas com o sentido de normalizar o aspecto técnico da atividade do médico, padronizando condutas diagnósticas e terapêuticas [como fazem as HMOs nos Estados Unidos], atingindo um dos aspectos mais nobres da autonomia profissional do médico.
A perda progressiva do controle sobre as condições de trabalho, a intermediação institucional e a especialização levaram a transformações também na relação entre o médico e o paciente. Pelo menos momentaneamente, o paciente não escolhe livremente o médico que vai atendê-lo e o médico não é mais responsável pelas condições em que se dá o atendimento.
Além disso, a especialização médica e a utilização intensiva da tecnologia diagnóstica comprometeram a possibilidade de o médico apreender a realidade subjetiva e social do paciente durante a consulta. A especialização trouxe consigo a cisão da totalidade individual do doente, pois já não é mais sobre ela que se aplica o cuidado e sim sobre partes especí-ficas. Há inclusive contradições entre os diversos "cuidado-res" de um corpo. E, frequentemente, não há quem se responsa-bilize pelo cuidado do todo.
A utilização da tecnologia como elemento essencial da fase diagnóstica também diminuiu, na prática, a importância da história clínica e do exame físico e, portanto, do contato do médico com o paciente e do interesse por sua fala. Ora, conver-sar, escutar e examinar o paciente em sua dimensão global, ou seja, a possibilidade de aproximar-se do indivíduo como um todo era o que fazia a consulta médica individual, exclusiva e privada, ser indispensável nas práticas de atenção à saúde. Entre outros aspectos, através dela era que se oferecia ao paciente um certo conforto, uma compensação pelo fato de ter que se "entregar" à manipulação, de submeter-se volunta-riamente à invasão de sua intimidade pelo médico; era certa-mente através dela que se realizava o aspecto humano da relação médico-paciente, incluindo-se aí compreensão, solida-riedade, consolo.
Além disso, era através desse contato que o médico apreendia aspectos da realidade social do paciente, indispensáveis para a produção dos "cuidados adequados" a cada nível de extração social. A organização atual da prática desqualifica essa relação e tensiona a individualização que a consulta propiciaria. A quebra da relação de confiança e intimidade é um elemento concreto de ameaça ao lugar social conquistado pelos médicos e pela medicina.
Com a introdução maciça da tecnologia, o olhar médico se ampliou para além dos sintomas e agora busca alterações onde ainda não existe lesão; o olhar médico passa a ver o "risco", antevendo a lesão futura. Desde então, a sintomatologia deixou de ser a única fonte de definição do que é patológico e sua supressão também não é mais o único critério de conclusão do trabalho do médico e de alta do paciente. Desse modo se reforçou a tendência de distanciamento entre médicos e pacientes.
Mas, apesar de todas essas transformações, o pensamento médico tem buscado formular uma representação do trabalho através da qual seja possível reconstruir a homoge-neidade dentro da profissão e preservar suas conquistas em termos de reconhecimento social. E, apesar de todas as pre-visões em contrário, têm ocorrido sucessivos movimentos de reordenação da autonomia - foram construídas autonomias relativas em que o médico individual detém controle parcial dos meios de trabalho e/ou da clientela. Essa nova forma de autonomia, que se dá tanto no consultório privado como nas clínicas cooperativas e nos consultórios intra-hospitalares, constituiu-se como uma alternativa de organização do tra-balho, a mais próxima possível da forma liberal de produção de serviços.
Ao longo dos últimos 15-20 anos, essas situações de autonomia [de extensão, rentabilidade e qualidade variáveis] continuaram sendo as posições de maior renda e maior prestígio profissional. Por isso mesmo, persistem como ideal de trabalho, desejado e perseguido ativamente pela categoria [como a alta taxa de prática em consultório revelada pela pesquisa "Perfil do Médico" vem confirmar].
Considerando todas as transformações que o capitalismo impôs à profissão médica, ao papel do médico no processo de cura da doença e de produção da saúde e às relações entre médicos e pacientes, pode-se dizer também que as relações entre a sociedade e a medicina e a saúde também estão em crise.
Se interessa à humanidade reconstruir as práticas sanitárias para aumentar sua capacidade de defender a vida dos indivíduos, está colocada a necessidade de as pessoas e os Estados buscarem recuperar o controle sobre a saúde (controle de que abdicaram historicamente em favor da medicina e dos médicos no processo de medicalização) (Campos, 1994).
Considerando todos os elementos apontados, é possível afirmar que existe uma crise estrutural do modelo de atenção à saúde engendrado pelo capitalismo. É exatamente essa conjuntura específica de crise estrutural, paradigmática, que renova as possibilidades de desenvolvimento/construção de alternativas com possibilidades de se tornarem realidade, tanto em relação às maneiras de organizar a atenção à saúde como no que toca ao processo de formação dos profissionais de saúde, particularmente os médicos.
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Bibliografia
1. Almeida, M.J. Educação Médica e Saúde: possibilidades de mudança. Rio de Janeiro- Londrina, Editora da UEL e ABEM, 1999.
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Braga, J.C.S & Goes de Paula, S. Saúde e previdência: estudos de política social. São Paulo, CEBES/HUCITEC, 1981.
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5. Feuerwerker, L.C.M. Mudanças na Educação Médica e Residência Médica no Brasil. Hucitec- Rede UNIDA, São Paulo, 1998.
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7. Machado, M.H.. Especialidades Médicas no Brasil. In: Dados, n. 17, Rio de Janeiro, Fundação Oswaldo Cruz, 1995b.
8. Machado, M.H. Sociologia das Profissões: uma contribuição ao debate teórico. In: Profissões de Saúde: uma abordagem sociológica. Rio de Janeiro, Editora Fiocruz, 1995a.
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10. Mendes, E. V. Uma agenda para a saúde. São Paulo, p.15-56 e 233-300, Ed. Hucitec, 1996.
11. Merhy, E E et al. Em busca do tempo perdido: uma micropolítica do trabalho vivo em saúde. In Merhy, E E & Onocko, R. Agir em saúde um desafio para o público. Hucitec, São Paulo, 1997.
12. Schraiber, Lilia B. O médico e o seu trabalho. São Paulo, Ed. Hucitec- ABRASCO, 1993.
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
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domingo, 2 de agosto de 2009
MEDICINA EM RECORTES...
EPIFISIÓLISE OU ESCORREGAMENTO PROXIMAL DO FÊMUR-a epífese óssea é a área onde ocorre o crescimento do osso.Ainda não sabemos porque a epífese óssea do colo do fêmur se desloca , modificando a estrutura da cabeça do fêmur.Os estudos mostram que o problema é mais comum em pacientes que crescem muito rápido e obesos.O índice da doença é de 3 casos em cada 100 mil nascimentos, sendo mais frequente em negros do sexo masculino.A faixa etária em que se faz o diagnóstico varia de 12 a 15 anos nos meninos e de 10 a 13 anos nas meninas. A alteração é bilateral, atingindo os dois colos do fêmur, sendo a queixa mais comum a claudicação dolorosa ao caminhar.A dor é mais intensa no quadril,mas pode atacar a região inferior ou medial da coxa ou joelho, melhorando com o repouso.A única alternativa é o tratamento cirúrgico(Raimundo Grossi-ortopedista)
HOMOCISTINÚRIA-doença ligada a alterações no metabolismo de aminoácidos, pode apresentar-se como manchas hipopigmentadas claras na pele, cabelos e olhos, anormalidades no sistema nervoso e doenças tromboembólicas(Jacques Zielonogora-dermatologista)
DENTE DE LEITE-é comum a fratura de um ou mais dentes devido a traumatismo.Muitas vezes ocorrem danos ao nervo.Em certas cisrcunstâncias, como impactos horizontais, é comum acontecer um deslocamento total do dente.Se o dente for de leite, não se deve tentar colocá-lo no lugar porque as chances de sucesso são mínimas.No caso de dente permanente, o reimplante é indicado.Para que se obtenha sucesso no reimplante, é necessário manter a calma e fazer a criança morder uma gaze ou pano limpo,para controlar o sangramento.Ache o dente,segure pela coroa e não toque na raiz, ponha-o de volta ao lugar, não esquecendo que a parte côncava fica para dentro.Faça a criança morder uma gaze ou pano limpo para que o dente se mantenha na posição e procure um dentista imediatamente.Se vc não conseguir colocar o dente no lugar, mantenha-o em soro fisiológico, em leite morno ou mesmo dentro da boca(sob a lingua) e procure socorro.
FIMOSE-a cirurgia deve ser feita,preferencialmente, assim que a criança abandonar o uso da fralda.
FURUNCULOSE DE REPETIÇÃO- pode indicar queda da imunidade, doenças sanguíneas, diabetes e, até mesmo, alimentação inadequada.
CÁLCULOS RENAIS-os menores que 1 cm têm chance de 70% de serem eliminados espontaneamente.Os maiores ou impactados, que causar obstrução ao fluxo urinário, podem ser tratados com litotripsia extracorpórea(ondas de choque) ou intracorpórea(litotridores pneumáticos ou com laser)(Marcio Antonio Fortes-urologista)
BRUXISMO-hábito de ranger os dentes, é inconsciente e, geralmente, se apresenta durante o sono, ou até mesmo durante o dia.Há 2 causas para explicar o bruxismo.Uma delas, é uma má oclusão, ou seja, um contato prematuro durante o ato de fechar a boca, desencadeando uma reação neuromuscular,fazendo com que os movimentos de abertura dos maxilares e os movimentos laterais da mandíbula tentem eliminar esta interferência.A frequência desta hábito poderá desgastar os dentes, podendo trazer danos às estruturas que os sustentam.A outra causa, seria algum problema das articulações temporo-mandibulares, com sintomas desagradáveis, como dor na mandíbula.Existe também o lado emocional, o estresse.(Marcos Groisman-cirurgião-dentista)
FRATURA DO ESCAFÓIDE-ocorre quando a pessoa cai apoiando a mão,provocando dor na base do polegar.Mesmo que a radiografia seja normal, deve-se imobilizar esta articulação,para alívio da dor.Repetir o rx com 15 dias.O osso escafóide é de difícil tratamento devido sua pouca vascularização.Em alguns casos, é necessário fazer cirurgia.O tempo de imobilização é grande e às vezes troca de gesso ocorre devido a edema, causado por hematoma no foco da fratura ou por algum tipo de alergia ao gesso.Depois da consolidação da fratura, recomend-se fisioterapia.(Theo Cohen-ortopedista)
DALTONISMO-doença hereditária, que se caracteriza pela dificuldade de identificar cores, sendo rara em mulher.Pode ser total ou relativo .Neste caso a pessoa terá dificuldade principalmente para as cores verde e vermelha.
MEDICINA EM RECORTES...
ESTRABISMO-O estrabismo ou desvio ocular pode ser congênito ou adquirido.Os olhos são desviados para dentro, para fora, para cima ou para baixo.O tratamento é realizado com oclusores,óculos,exercícios ortópticos ou cirurgia.O paciente deve ser examinado e tratado o mais precocemente possível, para que se possa evitar danos visuais importantes.
PÉ CHATO-O pé chato ou plano é um dos principais problemas ortopédicos afetando os pés de 20% das crianças.Pode causar dor e contração da musculatura da perna,principalmente em crianças entre 7 e 10 anos.Entretanto, na maior parte das vezes, esse problema hereditário, é assintomático nos primeiros anos de vida.Os adolescentes que iniciam esportes podem sentir dor ao longo do pé, no calcanhar e nas pernas, dormências motoras no joelho e, até mesmo, fadiga.O pé chato pode ser diagnosticado de forma simples, através da realização do exame físico e da avaliação radiológica.O tratamento quase sempre é clínico(Clovis Munhoz-ortopedista)
sábado, 1 de agosto de 2009
MEDICINA EM RECORTES...
01.HIPOSPÁDIA-é uma deformidade congênita do pênis.O defeito é da uretra, que desemboca fprora do seu lugar habitual, que é a glande e faz com que o pênis apresente uma curvatura para baixo.A hipospádia se apresenta em graus variados e , na maioria dos casos, merece tratamento cirúrgico para corrigir a curvatura e a colocação da uretra na extremidade do pênis.
02.CHUPETA- o uso da chupeta pode deformar a boca, entortar os dentes e fazer com que fique dentuça e com problemas na fala. O ideal é que criança não use cupeta, mas, se for inevitável, use o modêlo ortodôntico, que imita o bico do peito da mãe ao ser sugado pela boca.O correto seria retirá-la antes dos 2 anos.O radicalismo pode gerar traumas e fazer com que ela substitua chupeta pelo dedo, o que seria muito pior.A criança com o dedo tende a empurrar os dentes superiores para frente, deformando a arcada dentária.A ajuda de um psicólogo ás vezes é necessária e em seguida o ortodontista e também o fonoaudiólogo, para reeducar a postura da língua.
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