segunda-feira, 27 de julho de 2009

21.MÉDICOS POLÍTICOS

A classe médica, de um modo geral, vem se decepcionando com o apôio dado a colegas que se candidaram a cargos públicos e que, logo após terem sido eleitos, se esquecem das promessas de campanha e dos compromissos assumidos junto ao seus pares, confirmando a máxima, sobejamente conhecid:" o eleito esquece que é médico depois do pleito."
Constata-se, historicamente, que o médico eleito não considera como primordiais a questão da saúde e a defesa dos interesses da classe nos seus projetos e realizações, enquanto atua na Câmara, no Congresso e no Executivo.
As suas ações se voltam, principalmente, para a proteção dos interesses de grupos ou setores que financiaram as suas campanhas.
No Congresso, o corporativismo setorial se detecta na formação de bancadas de ruralistas, de defensores de planos de saúde,etc...Contudo, no que diz respeito diretamente aos interesses dos médicos, do serviço público ou privado, não se vê qualquer ação unificada em retribuião aos votos recebidos dos colegas.
Atualmente, as entidades médicas vêm tentando, há algum tempo, a aprovação de um projeto-de-lei que institua o piso salarial nacional do médico em torno de R$7.500,00, mas, as dificuldades têm sido enormes, pois não se vê vontade política nem mesmo dos parlamentares que se intitulam médicos.

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