domingo, 26 de julho de 2009

CESAREANAS

5.CESAREANAS
O Brasil é o líder mundial em cesareanas, que geraram gastos inúmeros e ocupações desnecessárias de leitos hospitalares públicos e privados.
Apesar disso, o governo, através do Ministério da Saúde, não toma qualquer atitude para reverter esta verdadeira epidemia, um real problema de saúde pública.
Em nosso país, o índice de partos cesáreos alcança os 40%, ao passo que na Áustria e Japão as taxas se limitam,respectivamente, a apenas 7,5 e 8%.
Em termos de Espírito Santo, segundo trabalho que realizamos em 1983, na ex-Coordenadoria de Promoção de Saúde Individua do INAMPS-SRES, estimamos o índice geral de cesareanas em 35%, assim distribuidas: Vitória e sub-regiões,30%; Cachoeiro de Itapemirim e sub-regiões, 40%; Colatina e sub-regiões, 30%.
Como se pode deduzir, parte da responsabilidade na mudança de atitude e mentalidade cabe aos profissionais e às faculdades de Medicina, onde há décadas já não mais se enfatiza a maior segurança de um parto normal, em que a mortalidade materna é três vezes menor que a do parto cesáreo, assim como as complicações típicas: infecção puerperal e rotura uterina, cujas incidências são, respectivamente, 32,72 e 26,67%, contra 67,24 e 73,33% nos partos cesáreos!!!

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